sexta-feira, 27 de março de 2015

               http://revistalingua.uol.com.br/textos/64/artigo249031-1.asp

O texto na era digital

Superficialidade 
Há quem veja nessa torrente de informações que jorra na internet um fator negativo, dificultando nossa concentração em textos de fôlego como romances, por exemplo. Em artigo controverso publicado na revista The Atlantic em 2008, intitulado "O Google Está nos Deixando Idiotas?", o crítico de tecnologia Nicholas Carr defende a tese de que a navegação na internet está interferindo em nossa capacidade de leitura. Se antes, afirma Carr, ele se sentia um "mergulhador num oceano de palavras", hoje ele literalmente se sente "esquiando nesse oceano", dando a entender que a experiência de ler proporcionada pela internet é bastante superficial. 



Por falar em imersão, para Roseli Deieno Braff, supervisora de língua portuguesa da editora COC, essa geração que já nasceu imersa na tecnologia não possui carência de informações, pois está sempre conectada. Porém falta muitas vezes a capacidade de se aprofundar mais no que leem e, consequentemente, de separar o joio do trigo.  




- Não falta informação para esses jovens, mas muitas vezes falta a capacidade de processar e refletir sobre tudo o que leem. Ansiosos e inquietos, consideram uma tarefa muito difícil ler um livro de cem páginas. Nesse sentido, a ausência de concentração torna-se muito negativa, obstáculo inclusive para a resolução dos problemas que a vida certamente vai oferecer - afirma Roseli. 




Ainda que o processo de reflexão não esteja acompanhando o ritmo acelerado com que esta geração vem consumindo informações, a professora de português Rosangela Cremaschi, do curso de Comunicação Escrita da FAAP, acredita que a diversidade de códigos e linguagens tem deixado os jovens mais atentos e receptivos.




- A internet deixou o leitor mais receptivo e participativo, pois recebe informações em diferentes linguagens e por meio de leituras não lineares. O texto até então "sagrado" se torna mais acessível. Se antes o ato de ler era algo distante, a internet acabou com isso, o que é positivo - defende Rosangela. 




O escritor Michel Laub também vê com bons olhos os novos hábitos de leitura incutidos pela tecnologia. Para ele, a propensão a textos mais curtos em sites e blogs não nos tornou necessariamente mais dispersos ou desatentos. Ao contrário: lê-se mais do que antigamente. 




- Os que leem textos mais longos e difíceis são uma minoria como sempre foram. Mas o restante das pessoas, que há uma década não lia nada, hoje trabalha com o texto escrito boa parte do tempo, e isso cria um certo hábito de leitura, mesmo que diluído - afirma.

Atividade 1 - A imagem da escola -


Atividade 1
A imagem da escola

A imagem que temos da escola, na maioria das vezes, é de um prédio, com uma bandeira na frente e crianças em volta. Mas a "escola" atual é muito mais do que essa fachada, pois possui novas tecnologias que inovam a sala de aula. Porém, só uma coisa não muda, é a figura do educador, o professor que usa essa tecnologias a favor da aprendizagem.
Embora, mesmo com tantos recursos tecnológicos, a imagem do professor escrevendo no quadro com giz permanece.

quarta-feira, 25 de março de 2015

REFLEXÕES ACERCA DO COTIDIANO ESCOLAR


REDES DE APRENDIZAGEM -  ATIVIDADE 1.1.
Infelizmente não precisei tirar fotos dos espaços da minha escola para poder comentar que, no cotidiano, as aulas são ministradas ainda no modelo tradicional, onde alunos assistem ao professor expondo conteúdos, usando o livro ou o quadro de giz como recurso pedagógico. São raros os professores que usam as tecnologias oferecidas pela escola, como: internet e rede wi-fi em todos os ambientes, data-show, aparelhos de microscópio eletrônicos, laboratório de informática, lousa digital e TVs novas com entradas USB, DVD e outras.
Vejo maior movimento no uso desses aparelhos com os alunos do Ensino Médio Politécnico. O Ensino Fundamental Inicial e Final, pouco usa desses instrumentos.  Eu procuro usar pelo menos uma vez por semana um recurso diferente para manter meus alunos atualizados nos conhecimentos da série, como também nos materiais disponíveis na escola para pesquisa e/ou trabalhos.
Ainda existe  muita resistência ao uso das tecnologias por parte de muitos professores. Os mesmos alegam que não usam por desinformação, não sabem usar e esperam que a gestão escolar providencie algum profissional para atuar nos ambientes. Alegam terem turmas numerosas, que não dão conta de usar, orientar e cuidar do material. Sempre há muita pressa para que os minutos das aulas sejam “aproveitados”. Não podem perder tempo indo de um ambiente para outro com os alunos...
Aproveitam mais o tempo apenas lendo os livros didáticos e reproduzindo atividades constadas neles, até que ponto?
Quanto vale o aproveitamento do tempo, quando os alunos podem estar vivendo, ouvindo ou sentindo o conhecimento instantaneamente, via web?
O que o aluno realmente aproveita do uso exclusivo do livro didático, da cópia automática ou da experimentação em tempo real, vendo, ouvindo, pesquisando nos instrumentos mais variados?
Medo de usar as tecnologias disponíveis por medo de estragá-las ou comodidade, estar na sala, abrir o livro e passar temas no quadro de giz?
Todos os recursos tecnológicos citados até aqui demandam uma questão: DESACOMODAÇÃO!

Ser professor é ser mediador do conhecimento, romper barreiras, propor alternativas, mas o aluno sempre será o SUJEITO do seu próprio conhecimento. Devemos então, oferecer-lhes diversas alternativas. Com atitude e coragem.